segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Lou de Olivier

Medo eu tenho das bifurcações da vida
A cada dia uma nova avenida
A cada escolha uma perda fatal
Num caminho sem volta e sem final...

Medo eu sinto da falta de compreensão
Dos que distorcem o que vai em meu coração
A incompreensão dos materialistas
Esmagando almas de artistas

Medo é algo que me invade
Quando me vejo sozinha na cidade
E tudo o que preciso é de um abraço apertado
Porém, o amigo está muito ocupado

Medo eu tenho de meus sentimentos profundos
Batendo de frente com o mundo
Brigando por uma verdade que só eu enxergo
Em meio a uma grande multidão de cegos

Medo, eu agora, te exorcizo
E te congelo neste simples improviso...

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