segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

A AMIZADE

A Amizade torna os fardos mais leves,
porque os divide pelo meio.
A Amizade intensifica as alegrias,
elevando-as ao quadrado
na matemática do coração.


A Amizade esvazia o sofrimento,
porque a simples lembrança do amigo
é lenitivo com jeito de talco na ferida.


A Amizade ameniza as tarefas difíceis,
porque a gente não as realiza sozinho.
São dois cérebros e quatro braços agindo.


A Amizade diminui as distâncias.
Embora longe, o amigo é alguém perto de nós.


A Amizade enseja confidências redentoras:
problema partilhado, percalço amaciado,
felicidade repartida, ventura acrescida.


A Amizade coloca música e poesia
na banalidade do cotidiano.


A Amizade é a doce canção da vida
e a poesia da eternidade.
O Amigo é a outra metade da gente.
O lado claro e melhor.


Sempre que encontramos um amigo,
encontramos um pouco mais de nós mesmos.
O Amigo revela, desvenda, conforta.


É uma porta sempre aberta
em qualquer situação.
O Amigo na hora certa, é sol ao meio dia,
estrela na escuridão.


O Amigo é bússola e rota no oceano,
porto seguro da tripulação.
O Amigo é o milagre do calor humano
que Deus opera no coração.

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