segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

O tempo certo

Como se de evasão vivesse o sonho

Assim proclamas vaga a solução

Que ditas como fado doce e morno

A esse pobre e triste coração

Que à mingua de emoção

Se sente ao abandono



E dizes, de ti própria, que és mendiga

Remexendo-te em busca de ilusão

Mas não se cura a ferida noutra ferida

Nem se encomenda um sonho ao coração

Porque há que dar um tempo à solução

que te devolva inteira à nova vida

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