Como se de evasão vivesse o sonho
Assim proclamas vaga a solução
Que ditas como fado doce e morno
A esse pobre e triste coração
Que à mingua de emoção
Se sente ao abandono
E dizes, de ti própria, que és mendiga
Remexendo-te em busca de ilusão
Mas não se cura a ferida noutra ferida
Nem se encomenda um sonho ao coração
Porque há que dar um tempo à solução
que te devolva inteira à nova vida
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