quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Quimeras e Primaveras

Ah! Alvo corcel,

venha e me traga tua poesia

eleita pelo luar e traga-me também

a fonte d’onde surgirá minha musa,

envolvida num dourado manto,

deslumbrante coma a Dalva, a estrela

sedutora, como a rosa,

que desenharei sua silhueta

talhada em marfim,

fogosa em emoção!



Alvo corcel,

traga-me em brancas folhas

a canção enternecida,

o cantar da viola

em quimeras e primaveras,

pois quero cuidar de teu jardim,

no crepúsculo ser tua semente,

na alvorada ser teu olhar,

sua água nascente!



Ah! Alvo corcel,

do horizonte vem teu galopar,

já sinto em minhas letras,

o enredo, o brilho da bela

em suas meigas fantasias,

trazendo na transparência,

o seio nu, a altiva fragrância

que faz dela a pétala do amor

em suas ecléticas pinturas!

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