sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

QUE COISA DOIDA É O AMOR

Realmente, esse tal de amor é uma coisa muito doida, podemos dizer que é um sentimento quase indefinível, pois não observa lógica nenhuma. De repente, sentimos que existe algo em alguém que nos atrai. Sentimo-nos bem apenas em pensar nesse alguém. E jamais conseguiremos saber o porque, e na verdade, nem convém sabe-lo.
O certo, a grande verdade é que existe algo no ar.
Existe como que um imã, atraindo-nos nesse gostoso sentir. Nesse não-sei-o-que que nos faz pensar constantemente nesse alguém. Muitas vezes com um sentimento apenas de carinho, de um estranho afeto, inexplicável talvez. Algo como sei lá-quem-sabe...
Será amor? Será amizade? Na verdade, o Amor se confunde muito com a Amizade, ou será o contrário? Por vezes julgamos amar uma pessoa, e na verdade o que sentimos é um forte sentimento de carinho, de amizade, uma amizade muito forte e sincera, que parece ser o amor, pode-se dizer que é uma sensação de bem estar quando apenas pensamos nesse alguém.
Certamente são sentimentos correlatos, pois amizade sempre será uma forma de amor.
Pode não ser aquele amor físico, que nos faz desejar a pessoa objeto de nossos pensamentos, mas sim, um sentimento muito mais forte, sincero e bonito do que o amor propriamente dito.
Quando gostamos de uma pessoa, aprendemos a admirá-la por suas virtudes, apesar de seus defeitos, por suas idéias, embora por vezes não concordemos com elas. Mas as respeitamos e até admiramos. Às vezes, esse sentimento de admiração é confundido com amor. Ou é mesmo o amor, um amor forte, real, porque junta carinho, respeito, desejo. Quase o amor total.
O amor é a personificação de nossos desejos mais secretos. Começamos a amar e a admirar, quando vemos numa pessoa a conjunção de nossos ideais.
Muitas vezes esse amor irrompe dentro de nós por algum ídolo. Algum artista, escritor, poeta, pintor. Alguém que através de sua arte, atinge nossa alma. Alguém que é a personificação de nossos sonhos mais românticos.
Principalmente se estamos atravessando uma fase de carência afetiva, nossa alma é mais facilmente atingida. Sentimos algo de mais profundo, e acreditamos firmemente que se trata de amor. Por vezes, sentimos um forte desejo de estar com esse ídolo.
Não deixa de ser uma das mais lindas formas de amor. Um amor etéreo. Algo que poderá representar a realização de sonhos longa e lindamente acalentados. Não chega a ser importante a consumação física desse amor, que, na verdade, transcende o campo da matéria, está no âmago da alma.
É um amor sonhado, e muito real para nosso coração, e que deve mesmo ser curtido, até que possamos encontrar um amor mais real e palpável. Ou para a eternidade, porque nos completa e nos satisfaz. Vale para a manutenção de algo lindo, que são nossos sonhos. Aqueles sonhos secretos de infância, por exemplo. De repente, surge na nossa frente alguém que representa tudo aquilo que nossa imaginação imaginava, a realização daqueles sonhos secretos. É o suficiente para nos apaixonarmos. Pensamos ser esse o amor de nossa vida, mas na verdade, nem sempre o é.
Apenas devemos estar preparados para a volta à realidade, para que esta não nos machuque.
E principalmente, sabermos separar as coisas, sabendo definir o que é o amor propriamente dito, e o que é uma amizade.
O amor físico, basicamente, é um sentimento efêmero. Pode ter vida breve, enquanto dura a atraçãop física.
O que perdura é o amor espiritual, cuja base é a amizade.
Casamentos que sobrevivem ao tempo tem uma explicação simples, qual seja, os conjugues passaram a ser parceiros. Souberam conduzir aquela atração inicial para o amor, e do amor, para a amizade, responsável pela durabilidade da união.
Uma das coisas responsáveis para esse encadeamento de sentimentos, está representado pelo pensamento abaixo, vejam se não tenho razão:
"Saber admirar o belo na pessoa amada, é saber amar... Saber perdoar os erros, é saber amar ainda mais".
A primeira parte, está explicada. Sentimo-nos atraídos por admirarmos o belo na pessoa amada. Todavia, com a convivência, começamos a descobrir as divergências existentes, e saber entender que esses problemas são superáveis, é quando passamos da fase de atração inicial, para o amor, e depois a amizade.
Sentimentos de amor ou amizade à parte, vamos nos dar as mãos, desejando-nos, com todo carinho de nossa amizade, UM LINDO DIA.

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