domingo, 11 de janeiro de 2009

MÃE NATUREZA

Raios de sol cintilam nos jardins floridos,
o vento acaricia as flores sem despetalar,
temperatura amena sob o céu tão lindo,
na primavera que nos faz sonhar.
Colibris bailam na sacada da varanda,
num vôo mágico de magistral beleza,
múltiplas cores que a alma encanta,
dádivas sublimes da mãe natureza.
Nesse cenário por Deus iluminado,
conspira e trama a inveja nebulosa,
acompanhada da astúcia e vil pecado,
que aponta espinhos, ignorando as rosas.
Frutos da árvore altiva e frondosa,
que o detrator não consegue alcançar,
mesmo ferida por pedras dolorosas,
oferece a sombra amiga, para a ira aplacar.
De repente o vento se agiganta,
transformando-se num tufão destruidor,
desesperado o agressor abraça a árvore santa,
que em seu desvario tanto apedrejou.
Ao serenar o vento alucinante,
e a tempestade que o apavorou,
ajoelhado verte um pranto delirante,
rogando perdão a quem a vida lhe salvou.
Nesse encontro de paz e agonia,
fica a lição que a vida o ensinou,
maior de todas virtudes e fidalguia,
é ver no perdão o verdadeiro amor.

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