quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Madrugada

Rola solto um corpo sobre a cama,

sem o sono, a madrugada vem devagar,

meio vadia, meio amante, me beija,

como quem não quer nada, abraça

invadindo, satisfazendo-se do meu gozo.





Passam as estrelas e vem a manhã,

ainda estamos longe em meio aos sonhos,

amantes e profanos, abusamos do corpo,

dormimos, sim ou não, pouco importa,

queremos açoites por dentro dos sexos.





Ainda não é noite e quero a madrugada,

seus desejos realizando-se com os meus,

um e outro gemido em tom mais baixo,

como se fosse furtada no seu intimo,

invadida pela carne até a alma.

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