A chuva se foi,
deixando na terra
acordes, dissonâncias,
o vermelho paixão do
oráculo mito, a lenda viva
que desponta em teu coração
regado com a lágrima
pura, que sutilmente
renasce n’alma!
Em teus olhos
tenho a diva, lamentando
em carinhos, emergindo em
naves romanescas, entregando
ao silêncio o fascínio do abraço
entre a luz e a brisa sussurrando
em teus cabelos!
Em tua boca,
conheço a musa, devaneando em
sublimes toques, desabrochando
em gotas astrais, plantando
a meia luz o pecado do beijo
mesclado, marcado,
eternamente apaixonado!
Em teu corpo,
tenho a Afrodite, versejando
insanos trejeitos, navegando
em céus de seda, buscando
ao luar o gemido guardado,
a pele molhada, o engenho,
o enlevo, o amor,
em rezas delirantes!
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