terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Céus de Seda

A chuva se foi,

deixando na terra

acordes, dissonâncias,

o vermelho paixão do

oráculo mito, a lenda viva

que desponta em teu coração

regado com a lágrima

pura, que sutilmente

renasce n’alma!



Em teus olhos

tenho a diva, lamentando

em carinhos, emergindo em

naves romanescas, entregando

ao silêncio o fascínio do abraço

entre a luz e a brisa sussurrando

em teus cabelos!



Em tua boca,

conheço a musa, devaneando em

sublimes toques, desabrochando

em gotas astrais, plantando

a meia luz o pecado do beijo

mesclado, marcado,

eternamente apaixonado!



Em teu corpo,

tenho a Afrodite, versejando

insanos trejeitos, navegando

em céus de seda, buscando

ao luar o gemido guardado,

a pele molhada, o engenho,

o enlevo, o amor,

em rezas delirantes!

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