Ah! se eu fosse o papel
Onde tu pintas a cores,
Com tintas feitas de mel
A aguarela dos amores.
Ah! se eu fosse uma paleta
Cheia de cores garridas
Nas tuas mãos de poeta:
As minhas mãos mais queridas.
Ah! se eu fosse o gesto breve
Do traço elegante e leve
Com expressas emoções…
Mas eu sou mão insegura
Que quando tenta a pintura,
Só sabe deixar borrões.
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