Hoje,
justamente hoje.
Não sei se por coincidência,
ou por eqüivalência,
sinto-me só...
Não se trata
de uma solidão qüantitativa,
aquela que enumera os dias,
mas uma solidão qualitativa.
Um dissabor amargo,
no qual eu me travo
e minha força se desativa.
Nada de escrito bucólico...
ou ter que seguir por uma estrada de terra...
trata-se de uma necessidade/ânsia
de conversar inteligentemente.
De sorver o que se faz
conseqüente.
De enfim,
revalidar-me.
Sabe quando "pinta" aquela
indefinição de não se saber?
Pois é...
é justamente um problema desses.
Mas nessa hora
o que se aflora,
é a imensa dificuldade
do par estar em disponibilidade...
Isso bate feito açoite.
Isso me tira a seriedade.
Fazer o quê...
pelo menos até amanhã
- quiçá até nunca mais -,
eu terei que ficar
sem me saber.
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