O cansaço que invade o corpo,
quando a alma vaga aflita,
sem achar seu rumo ao porto,
que norteia o arrastar do dia,
faz do tempo, instante torvo,
onde antes o clarão se abria.
Jazida que abriga o grito morto,
sela o brado que no peito ardia.
Como pedra, marca o rastro torto,
no cansar de um corpo sem guia.
Perde-se a alma em tempo envolto,
em um corpo que espera o novo dia.
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