eis o seu
eis o meu
quando fecho os olhos
peço muitas coisas
mas creia
apenas uma mulher quero
ao acordar
terra que é terra
linhas travadas
ondas do mar
venha se alimente
dos versos de amor
a caneta falha
a tinta não se espalha
as mãos perdem o senso
mesmo assim, aí de mim
muito me irrita
olha o que grita
busquei um poema
nasceu uma flor
não é tempo de castigar
não é tempo de lamentar
escrevo pedaços de vazios
espero a chuva
o homem cria
o homem pensa
o homem imagina
o homem faz
uma hora vou ficar na frente
uma hora vou ficar atrás
uma hora vou chegar
uma hora vou partir
Sem comentários:
Enviar um comentário