terça-feira, 25 de março de 2008

Amo-te depois

Amo-te mesmo depois da partida,

dos beijos, das promessas.

Amo-te ainda que negues amor por mim,

até pelo sonho que não quisestes.





Talvez um dia compreenda teu amor,

o meu eu sei, entendo-o perfeitamente,

ficou colado com saliva dentro do teu peito,

com o mesmo gosto do beijo que era meu.





O mundo não é revestido de veludo branco,

como as sedas partem, os amores partem ao meio,

alguns versos são lidos e compreendidos,

outros, apenas letras de um triste adeus.





Deixo para teu corpo um verso escrito dentro,

para tua boca, a saliva, o beijo completo,

para teu coração um carinho e uma lembrança,

do que um dia ficou cinza e partiu-se ao meio.

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