sexta-feira, 3 de agosto de 2007

ROSA DOS VENTOS

O seu nome é Rosa dos Ventos,
Ela é uma cigana, a mais bela de todas as ciganas,
Ela é como uma luz,
Um rastro no meu pensamento...

Por tudo, ela me fascina.
Vou comprar um um lindo violino
Com um arco de crina
E cordas de prata
Para tocar para o seu coração...

Será uma música oriental,
Lá das Bandas do Nepal,
Das montanhas da China,
Na Ásia Meridional...

Ela é a minha me seduz,
Ela exibe para mim a dança do ventre
Vou pedir para que ela entre
No meu coração...


Meu coração será a sua tenda,
Será para o meu viver uma realização...

E, assim,
Tudo pra mim,
Será, no amor, a concretização
De uma vida de sonhos
E de paixão!

Ela lê a minha mão
E, assim, conhece o meu pensamento,
Sabe os segredos do meu coração...


Embora recebesse o seu carinho,
Não aceitava os vaticínios
Das suas predições...

A minha contumaz teimosia
Prefiria a elipse sincronizada,
Para seguir o meu caminho


Aquele bando partiu sem destino,
Levando-a, aqui ficou uma vida sem
sentido...

Hoje, ao léu, sinto-me perdido,
Sem direção...
Sem a Roasa dos Ventos...

Embora recebesse o seu caminho,
Não aceitava os vaticínios
Das suas predições...

Mas, ela vai partir,
Ela faz parte de um bando de ciganos,
Ando triste e cheio de pensamentos,
Já tracei alguns planos...
Quem sabe!
Talvez me transforme num cigano,
E suma com a Rosa dos Ventos...

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