terça-feira, 28 de agosto de 2007

Sarasvati

Eu sopro a flauta a esse canto ao nada

e o cisne branco agracia o pôr-do-sol.

... Águas dos sonhos, abençoa o crisol

e liberta a deusa tão sonhada.





A flor de lótus beijando a sedução,

eu sou a fonte onde o seu fim deságua,

purificando moinhos de mágoas,

sou a bebida sagrada e a salvação.





A lua crescente o cálice e a essência,

aspergindo o aroma das venturas

nas gotas supremas tal a cura

e o amor sublime dessa existência.





Sou o cântico aos dosséis da imensidão,

o sânscrito qual energia espiritual,

redenção em minha forma universal,

sou Sarasvati, a divina criação

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