quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Amor, bem-feito

Nem sempre dizemos a verdade,

mas vez ou outra faz amor,

nada mais que sexo, nada e mais

aquele seu jeito de me dar, paixão.





Já é quase madrugada, outro dia,

ainda preciso de mais, vira pra cá,

beija meu beijo dentro da sua boca,

seja mais louca que é quase noite.





Defenda-se do abraço, agarra meu corpo,

ataque do pescoço pra baixo,

vale tudo agora, rola comigo, segure forte,

pare-me, prenda-me com as pernas.





Diz que é verdade o que combinamos,

sexo por sexo, amizade pela manhã,

joga-me no futuro, diz que não,

depois vem e toca com a boca, lambe.





Deixa a razão, põe meu corpo pra dentro do seu,

vale a palavra, os gemidos, os gritos,

diz mentiras, diz que ama, desmente as juras,

chega devagar, corre, vem comigo e goza.

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