sábado, 1 de setembro de 2007

O AMOR É UMA DOAÇÃO, E NÃO UMA EXIGÊNCIA

São coisas que acontecem, gostar-se de alguém sem que haja correspondência. É algo que pode acontecer, pois o fato de gostarmos de uma pessoa não é sinal indicativo de que seremos correspondidos nesse amor.



Contudo, sempre ao nos interessarmos por outra pessoa, desejamos a reciprocidade. Muitas vezes nos recusamos a aceitar o fato de não sermos correspondidos em nosso sentimento. É altamente frustrante chegar-se a essa conclusão, levando-nos sempre a perguntar o porque isso acontece. Por que será que ele (ela) não gosta de mim? Eu poderia faze-lo (la) feliz. Por que meu amor não tem retorno?



São perguntas que, apesar de exigirem resposta, esta não existe. É impossível controlar-se o sentimento. O amor surge, ou não. Independendo de nossa vontade. Bem como não é lícito exigir-se o retorno do amor surgido. Se amamos alguém, poderemos tentar conquistar o amor ou mesmo a simpatia desse alguém. O que não podemos é exigir que essa pessoa nos ame. Não se pode mandar nos sentimentos de ninguém.



Meu guru L’Inconnu passou para a amiga Fátima Vardiero, um pensamento muito interessante a esse respeito. Vejam:



Ao darmos a alguém o nosso amor... nunca temos a certeza que iremos receber este amor de volta. Não ame esperando algo em troca; espere para que este sentimento cresça no coração daquele que você ama. E, se isso não acontecer, esteja feliz por este sentimento estar crescendo... em seu coração.



Este pensamento encerra uma definição definitiva. Nunca poderemos pressionar esse alguém por quem nos apaixonamos, no sentido de que o sentimento seja retribuído.



O que podemos fazer é tentar conquistar, com doçura, jeitinho, carinho o amor dessa pessoa. E, se não conseguirmos, não poderemos desejar sua infelicidade. Pelo contrário, se nosso amor for verdadeiro, só poderemos torcer para sua felicidade, mesmo que seja ao lado outro alguém.



Não é porque não temos nosso amor correspondido, é que deveremos “torcer contra”, seguindo aquela mentalidade tacanha muitas vezes encontrada: Se não for meu... não será de ninguém... é lastimável pensar-se assim.



A conclusão do pensamento de L’Inconnu é muito linda, “esteja feliz por esse sentimento estar crescendo em seu coração”. Efetivamente, não há nada mais lindo do que descobrir que temos a capacidade de amar. Mas amar de verdade, desinteressadamente.



Desejando apenas ser feliz ao lado de quem amamos. E se esse alguém não nos amar, deveremos ter o desprendimento necessário para desejar sua felicidade ao lado de quem vier a amar, e sabermos procurar a nossa, ao lado de outro alguém.



Sim... não é o fato de havermos “perdido essa parada” que nos vai fazer desistir. Já provamos para nós mesmos que somos capazes de amar. E amar de verdade. Então, se não foi possível ao lado de um “certo alguém”... que seja ao lado de “outro alguém”, que talvez nos ame com a mesma intensidade.



O mais importante foi a descoberta feita, de que somos capazes de amar, e de renunciar se não formos correspondidos, ficando assim, com o coração livre e aberto, pronto para outra tentativa de conquistar e ser conquistado.



O amor não é unilateral. É um sentimento que pede reciprocidade para sobreviver e se manter.



E agora... com muito amor no coração é que desejo a todos UM LINDO DIA.

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