sábado, 22 de setembro de 2007

que o amor não caia entre os medíocres

Que o amor jamais caia
em almas saltimbancas,
em bocas cujas falácias
nunca dêem de frente pro mar...

Que o amor seja sempre fruto
de quereres não carecentes.
Que ele seja exato exatamente
no ponto onde sua magia transborda
e o etéreo feito alma, sente...

Que o amor nunca se torne
hóspede de bocas volúveis...
Nem se entrelace às vontades nunca encantadas
que se espargem,
mas sempre de mãos dadas com o nada...

Que o amor nunca reluza
na natureza neon que luz sempre lhe traz.
Que sempre floresça em campos de paz
mesmo se as atitudes forem beligerantes.
Mas que muito antes
ele seja a estrutura da esperança existir
para que algo mude, num átimo de instante...

Que o amor não se crie
nos colos daqueles que rastejam nos solos,
procurando de qualquer coisa, não sei o quê...

Amor nunca jaz...
Amor nunca é algoz...
Amor é muito mais que o
somatório de todos nós.

Amor é o que se mesclará às cores
cor mais pura, que vira e revira
trazendo sempre flores,
que queiram perfumar os corpos
cada vez mais e mais...

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