quinta-feira, 27 de setembro de 2007

TUA ALMA

Foi nesse dia quando o sol nasceu mais cedo

que teu corpo cansado pediu descanso à vida,

sopro voando como fumo em gestos entendidos

ficados nas pérolas desprendidas dos meus olhos.



Espera-me na mansão dos Deuses e das estrelas

em forma de Deusa, na distância e no espaço

feita em regaço de pétalas, doçura de um sorriso...

a vida foi haste que nos uniu, e em ultraje nos separou.



Espera-me! Venero a tua puridade como lírio do campo

em canteiro adornado de silêncios, e enfeitado de Saudade

choros das palavras onde gritam memórias nos recantos...



Te quero como a saudade que cala o sonho na noite que

pulsa e geme rondando as portas dos meus sentidos...

impávida morte, que rasgou a beldade do amor mais puro!

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