Não me falem em bondade dos céus,
Quando uma jovem se vai de repente
Para os braços da morte, onde deus
Esqueceu aí o malogrado dissidente,
Entre cortinas de fumo e vulgarização.
Não me venham dizer que ele existe,
Nem que a descrita fé é uma assunção,
Se para além da morte nada persiste.
Que fica senão a memória tão querida,
Que guardámos bem perto do coração,
Dessa a quem chamávamos de amiga?
Porém partiste… sem um adeus sequer…
E partindo não levaste daqui realização…
Teu nome gravado, para sempre, mulher.
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