Hoje, mais do que ontem, sei o valor da vida,
Semente, corola, presente que nos endivida,
De amor, para dar e receber. Muito perdi…
Maus juízos… até que, enfim, me reconheci.
Muitos caminhos conheci, sem volta nem ida,
Outros tantos foi que os achei selados à partida.
Mas, quando, neste mundo, me achei assim,
Maiores foram as forças que criei dentro de mim.
Hoje, na casa dos quarenta, abandonei o fútil,
O fácil e o despreparo, quando, de vida útil,
Me cerquei – e aos que me rodeiam – de amor.
Não tenho por isso que recear qualquer temor,
Se o que eu tenho agora é toda esta felicidade,
Que, bem vistas as coisas, não escolhe idade
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