Se eu escrevesse
a última página da minha existência,
agradeceria cada instante vivido.
Não impediria a lágrima de rolar,
testemunha da solidão.
Permitiria que a memória rasgasse
o voal das lembranças
que encobrem minhas renúncias.
Saberia agradecer
as marcas da alma,
frutos do riso e do choro.
Finalmente,
permitiria ouvir a melodia
cadenciada da eternidade,
refletida na luminosidade
da minha esperança.
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