quarta-feira, 22 de agosto de 2007

SEIVA-

Seiva nas minhas castas entrelinhas
percorrendo as sendas num torvelinho
alimentas fontes e céus em desalinho
cascata de estrelas promoves às colinas.


Suavemente corres montes, desces pradarias
dos meus anseios ao teu amor em unidade
e num benfazejo olhar a minh'outra metade
mordo os lábios sorrindo um mar de calmaria.


Néctar que desce os vales e cobre a lua
ser-te-ei a aberta concha em teu leito
e ali te entregarei minha alma nua,


mesclarás a tua junto a minha em oração
e eu te afirmarei firme e forte em meus veios
no apogeu de tanto amor somente em teu chão.

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