sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Sem nome

Dá-me sua boca vermelha
de beijos em gozo,
sua pele quente
de tesão transparente,
da minha mulher,
minha sem nome, amada.


Deixa sua aparente lágrima cair
de um triste depois,
sobra a paixão suada de saudade
e um nome perdido, fico,
como se quisesse esquecê-la,
minha sem nome mulher.


Cole seus lábios na minha lembrança,
encoste a cabeça no meu ombro,
deixe perder os sentidos,
que te encontro,
não pra falar do vazio,
mas de tudo que deixou em mim.


Preciso do seu gosto,
do olhar quase imaturo,
quero a fome,
para juntos saciar,
sem mais esperas,
sem derrotas,
apenas um e outro,
sem nomes, eu e você
e um amor que quase passa.

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