segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O apagar de uma estrela

Amor, não te atordoes, eu não fugi,
Há um recado que deixei posto na Lua.
Vaga-lumes fulgem na noite que acendi
Luzem em letras a brilhar, caindo à rua.


Não te atordoes amor, se eu não voltar,
Quis o destino conduzir-me a outros lugares,
E as esmeraldas, de sorrir nossos olhares,
Perderam-se, sem poder nada salvar.



Sorrio em lágrimas... É o ocaso de um momento.
Nas asas que albergam o sentimento,
Não peças minha presença ao quereres tê-la.



Tal a prata das espadas em duelos,
Sou o poema, expulso dos castelos,
Apagado e extinto de uma estrela.

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