sábado, 1 de setembro de 2007

no espelho

Eu nem quis cantar... Fiz-me calada...
Também não quis partir
preferi ficar aqui,
no limiar da poesia iluminada...
Sequer quis saber se meu corpo
fez-se fluídico...
Senti que minha alma fluiu,
meu senso subiu...
Meu querer não se afligiu
e voou...

Também nem quis saber quem sou.
Vesti-me de vontade,
e mergulhei no amor...
Nem percebi a cor do meu vestido...
Será que era vermelho?
Será que seria eu a dama
que refletida no espelho,
dançou pela vida,
enquanto o sonhar assim permitiu?

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