quarta-feira, 30 de julho de 2008

Te esperando... Não importa até quando...

Uma palavra apagou a luz.
Fez-se o escuro original
em que tudo emudece
Me sinto só...
e a solidão te enaltece.

Fez-se, então, o silêncio, a saudade
sem nomes, faces, endereços
onde o tempo não tem horas
que ele é feito de agoras,
mas em minha mente
vislumbro o teu semblante
e tomo a tua mão,
afago teu cabelo.
beijo tua boca ardente,
abraço teu abraço terno
e então vejo, é inverno!

Persisto, não desisto!
Defendo esse amor que elegi inutilmente!
Ah... que tola!...
Que sigo te esperando...
Não importa até quando...

Tola... sim! Vivendo ou sonhando!

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