terça-feira, 29 de julho de 2008

Bucólica Trindade

Na areia,

deixei as pegadas;

com a alma,

busquei forças

para sonhar e

pescar minhas ilusões;

com olhos no horizonte,

abrindo-me aos dizeres

vindos nos favos, sutilmente

arrolados na harpa do sempre

verde arcanjo do renascer!



No mar

deixei as lágrimas;

com o coração,

resgatei a bucólica trindade

para caminhar e

colher meus frutos

com a mente na próxima porta,

sangrando-me aos pergaminhos

postados nas castas, carinhosamente

envoltas nas folhas da sempre

árvore da prosperidade!



No céu

está o sorriso;

com a vida,

aprendi que na areia

ficam apenas pegadas,

e com o mar faço-me navegante

de nau em nau,

de letra em letra,

do amor para o amor!

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