quarta-feira, 30 de julho de 2008

Flores de Amor

Andanças de um pingente

a procura do elo perdido,

postam-se na cabeceira deste poema

ainda em seus primeiros versos;

testemunhas de um dia que amanheceu

em brigadeiro e uma noite que se chega

em azul-marinho cravejada em lantejoulas,

que sutilmente desenham,

o zodíaco de cada olhar!



Nuanças de um brinco cristal

buscam no som do silêncio,

que se coloca nas entre estrofes desta poesia

ainda no centro de seus versos,

primogênitos de um texto que nasceu

nas lagunas abertas nas carentes lágrimas

e no complacente,

devanear do coração!



Suspiros de uma melodia

dançam nas matizes da solidão

curvando-se nas entrelinhas deste poema

que encaminha-se para o final,

instrumentos de um caleidoscópio, coreto

da alma que gira nos entrepostos da vida,

plantando cada palavra proferida com emoção

para apanhar ao nascer,

do sol flores de amor!

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