Andanças de um pingente
a procura do elo perdido,
postam-se na cabeceira deste poema
ainda em seus primeiros versos;
testemunhas de um dia que amanheceu
em brigadeiro e uma noite que se chega
em azul-marinho cravejada em lantejoulas,
que sutilmente desenham,
o zodíaco de cada olhar!
Nuanças de um brinco cristal
buscam no som do silêncio,
que se coloca nas entre estrofes desta poesia
ainda no centro de seus versos,
primogênitos de um texto que nasceu
nas lagunas abertas nas carentes lágrimas
e no complacente,
devanear do coração!
Suspiros de uma melodia
dançam nas matizes da solidão
curvando-se nas entrelinhas deste poema
que encaminha-se para o final,
instrumentos de um caleidoscópio, coreto
da alma que gira nos entrepostos da vida,
plantando cada palavra proferida com emoção
para apanhar ao nascer,
do sol flores de amor!
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