terça-feira, 29 de março de 2011

A mesma mulher

Era só um mar, parecia monstruoso mar,

um amante ardente de felicidade,

um caso ao acaso, uma vida a viver,

banhada com ondas separadas de sim e não.





Não sou rei do meu sentimento,

meu amor sim, encantado por ela,

maré mansa, correndo cada palavra,

deslizando o antigo novo amor de hoje.





Assim sou, assim minha eternidade de agora,

misturando os tempos, os sentimentos,

em nenhuma dimensão mudei meu sentir,

apenas amo, na medida que me enlouqueço.





Ouço dúvidas nas entrelinhas da sua voz,

não sei falar mais, amar sim,

com mar calmo, ondas, idas e vindas, mas,

apenas de um sentimento, a mesma mulher.

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