terça-feira, 2 de outubro de 2007

época de dias comuns...

Corre-corre...
Serelepes passos descontínuos
dão a conotação de que os dias correm aflitos.
Mais uma vontade ou outra que morre.
Mais um mirar que não se posta dalém.
E nos arfares, o que se destaca são os conflitos,
aqueles que correm soltos no íntimo
estacando uma pífia querença,
donde se afloram apenas diferenças.
Nada mais se anuncia.
Nem mesmo postam-se irrequietas as confrarias,
imersas que se fixam em "embuçada" acalmia...

Os homens e mulheres
colocam-se na expectativa.
Como fossem uma resistência apagada, passiva.
E narcisos,
deixam de ser incisos
permitindo que as horas somente passem,
jamais marquem...

Mais um dia sem mesclas.
Mais um dia confrangido.
Mais olhares,
que se fazem constrangidos
como se dominados por brilho ilusor.
Falta de amor...
Precipitação de dor...
E a dúvida se instaura nas entrelinhas,
entre o que em mim se resvala,
e o que realmente, no instante sou...

Mais um entre uns.
Mais um relicário de indagações nulas.
Época de dias comuns...

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