domingo, 28 de outubro de 2007

Oblíquo

Textura plena de alfazema.

Na nervura nua do sistema.

Algo que toca e me atormenta,

Alguma coisa que envenena.


O coibir do sensível existir.

Nos imbróglios do porvir.

Para toda vontade que vier,

E para toda sensação parir.


Um desejo que escorre assim,

Do conteúdo sutil enfim.

Quando o tempo no retrós,

Na hora exposta não ri após.


Tudo que vier no viés de si,

Para regozijo beijos e fim .

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