Sentada na beira do cais
Assiste as ondas se despedaçando
Contra as duras rochas radicais
E a espuma branca
Que se forma na superfície do mar
São como as águas quebradas
Desse seu desesperar
Porque em seu mar de dentro
Lágrima tão salgada
O suspiro tomou lugar do vento
Nessa hora castigada
Sentada na beira do cais
Como força de lamento
Vê o contrário das colisões reais
As rochas é que são suicidas e fatais
Batendo-se desesperadamente contra as ondas
Para se quebrarem e não existirem mais
Sem comentários:
Enviar um comentário