Silêncio na noite.
Ruas escuras,
Testemunhas da solidão!
O tic-tac do relógio agride a calmaria.
Nem respiro, apenas caminho,
A esmo.... e recordo.
Ao longe - quebrando o silêncio
Um barulho... um choro suave,
O canto dolorido,
A dança solitária
Da gaivota para o mar!
O mar rugindo avança,
A gaivota - amando - sobrevoa,
Numa entrega de vida a vida!
E nós? Onde vamos?
Presos que estamos a lembrança
De um amor
Que nunca existirá!
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