segunda-feira, 3 de setembro de 2007

ÊXTASE

Como eternos cúmplices
Vestidos apenas com a força do amor
Na corda bamba do viver
Unimo-nos felizes
Querendo vencer o temor
Em extase, indefesos
Como bichos em extinção
Que uma outra espécie traga ameaças
Nossas almas perilampejam comovidas
Tremulas, vibrando em multiplicação
Prazeres que nem alcançamos quantos
Transformam meu ser num sol nascente
Por tão completa satisfação
No entanto
Mesmo prenha de encanto
Em sentir-nos assim extasiados
Sinto a dor tremer
Pois sei, que como o sol poente
Para mim, são êxtases do ser
Que logo se calarão

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