Os sonhos são feitos de amanhã,
como castelos de tesouros perdidos,
dos ventos do deserto absoluto
as flores das frutas se prendem ao caule.
Há vezes que choram escondidos as decepções,
guerreiros não morrem,
esperam a dança da vitória como o sol
na manhã que a bandeira colorida sobe o mastro.
Tudo é vida e morte debaixo do céu de estrelas,
preso aos ferros, os punhos sagram a solidão,
o inferno sobe até a terra que caminha
enquanto cruza os braços em uma oração.
Ao longe ouve o som aflito dos tambores,
começa a dança da vitória, colhem os mortos,
as unhas rasgam túnicas pobres e sem vida,
as cores sumiram dos rostos, é o fim da guerra.
Que vitória vale a morte? Que dança vale a morte?
Guerreiro caminha estradas de volta a casa,
espera encontrar um branco de paz,
um amor que pare o sangue que escorre do coração.
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