Perdeu-se a luz do olhar... a janela
do sonho enclaustrou -se em neblinas...
Solidão encarcerada sem uma estrela
a fulgir neste claustro em ruínas.
Quedo-me na nostalgia do abandono...
Ouvem-se sonâncias perdidas no horizonte
que cingem a minh' alma neste outono
algemando os meus passos sem ponte.
Quisera resgatar oásis de primavera
que despontavam na janela do coração...
Absorver o aroma jovial da quimera.
Quisera agarrar as alas errantes do vento
Evadir -me das brumas desta prisão
E adejar até aos confins do pensamento
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