sábado, 22 de setembro de 2007

Um Parque de Diversões

O equilíbrio existe, cercando
um imenso jardim,
onde flores desabrocham
e pássaros não esquecem a sua canção.
O tempo gira, sem virar o mundo de pernas pro ar,
equilibrando os ponteiros
no seu eterno balanço.
A gangorra infalivel renova, nas horas,
a essencia do saber,
que não muda de lugar.
Este ponto fixo é o eixo invisivel,
sempre perto,
ou além da imaginação,
que explica, mas não justifica
a única razão
de tudo ser parte de uma lenda,
gravada na história da civilização,
enquanto sonhos não envelhecem, mas adormecem na espera da realização.
Nada é definitivo no ponto de observação;
passamos pela verdade,
iludindo o coração,
que pulsa a saudade
depois da interrogação.
Exclamando, vamos vivendo
no parque de diversão,
confundindo a vida com a morte,
que começa como um grão.
Vida ? Vida! Vida...
sempre infinita na continuação,
um broto verde no solo,
uma nova sensação
com o mesmo perfume,
germinando do chão.
Tudo passa ... tudo passará...
Só a esperança voltará
a encantar a vida,
que brilha entre as estrelas.

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