Porque nasce a barreira apática e sombria
feita de chumbo magoando o sol cada manhã,
no ombro da caudalosa existência, na íngreme
ladeira das esperanças que eu não idealizo...
mera forma de fantasiar a insolente mentira!
Esperamos a benevolência já cansada de falácia,
no cativeiro que arde chorando o imitar esfíngico
das horas incertas, como olhos de lâminas em
corpos sangrando, sobre o deserto de
esquecimento no ataúde impressionável,
no ornar das essências.
Porque existe o nada com disfarce que asfixia
as auroras nunca chegadas, onde todos os dias
paira a distância do irreal, num capricho avaro
que urge a verdade feita de rochedos, numa
apatia modelada de mitos que esvoaçam leves!..
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