domingo, 2 de setembro de 2007

CORPO VIVO

Flores e amores com seus espinhos,
como ave desprotegida no ninho
Recolho-me à candura do imponderável.
Habito no fim da rota de Ícaro...


No passo a passo houve sangue
E houve laço; o que seria sem os abraços?
Abraços lassos de amores estanques,
sem romance. Aqueceram sustentáculos...


Asas para o corpo hoje recolhido... Vivo!
Imerso em palhas, mas em lugar bem alto
Hibernando incólume à desesperança
Da alma que descansa de tanto sofrer!

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