domingo, 2 de janeiro de 2011

Rega amor

Rega o amor, tocando a pele quente,
um silêncio pleno pra aguçar,
um pouco de sim, um tanto de não,
braços bastante longos pra abraçar.


Quebra a amizade amor tão grande,
um carinho de alegria fica ausente
uma tarde fresca pra sentir o outro,
na pele nua o silêncio se faz presente.


Perfumes expandem, explodem cheiros,
no coração as batidas mostrando ousadia,
as pulsações ficam mais intensas,
tento ler o corpo, compreender é covardia.


Líquidos que regam as entradas de amor
transforma-se em água impura
e de puro prazer a provocar,
nos olhos somente o sim reflete a loucura.


Talvez um dia se perguntar do prazer, rega,
mova os sentimentos cada pequeno espaço,
metade de ti é ele, metade dele é amor,
um inteiro divido em milhões de pedaços.

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