Que orgulho, terra mãe, de haver nascido
Entre estas ancestrais, nobres entranhas
E quanto é bom em ti haver vivido
Todos meus fados e gestas tamanhas
Podem não entender minha razão
Pra bendizer os dias que aqui estou
Mas tu sabes que a minha ambição
Ao teu ventre de mãe se confiou
Em ti receberás o meu despojo
Que ao teu seio materno tornará
E se irá misturar com mato e tojo
Mas enquanto este corpo inda cá está
Permite o voto que deixo, com arrojo;
Que vivifique o que em breve não há !
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