sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Hei de Sonhar o Amor!

De que são feitos esses mortais,

Quantas almas endoideceram,

Como se voltadas dos umbrais?



Se te sentes feliz hão de pisar-te

Se notarem brilho em teus olhos

Por certo farão anuviá-los



Arrastados pelo chão escuro

Consomem as luzes do amor

Perscrutas, incitam desamor



Meus versos ocos sem ilusão

Duras rimas devoram o coração

Às sombras caídas pelo chão



Onde estão os sonhos de amor,

Àqueles que os sentem dulçor,

Que amores afagam esse peito?



Trago-vos as flores nos braços

Com elas enlaçados laços

Olvidas sonhares o verso puro?



Pois, hei de sonhá-los no amor

Que em sua nudez a lua inundou

Bendita, onde o meu gerou

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