E os gritos ainda ecoam
Fazendo reflexo pelos cantos do mundo.
E as mãos...
Não se juntam!
Andam sujas de preconceitos.
E ainda existem brancos de almas negras
De olhar retorcido
Querendo fazer desmerecido seu irmão de cor
Quando Deus colocou-os juntos
Justamente para se estreitar os laços
E cultivar o amor.
O valor não está na pele
E tanto se morre nesses conceitos
E muito se perde
Já que não se entende
Que todo sangue é da mesma cor
E o abraço esperado e trocado
Seria o inicio do crescimento.
Que junte negros e brancos
E caminhem de braços dados.
O planeta agradece
Enquanto o Pai sorrirá convulsivamente
Através de milhões de raios de sol resplandecentes
Dizendo da felicidade do Onipotente.
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