sábado, 27 de novembro de 2010

AMOR BANDIDO

Essa aflição dentro do peito sentida
prenúncio da derradeira lágrima
momento de despedida

Palavras ferinas, por demais malditas
pronunciadas pela boca que beijou
e tantas promessas na alcova sussurrou

O olhar covarde não sustentou
enquanto o punhal cravava sem piedade
preferiu esconder-se, não enfrentou
a carta enviou
delírio de mais uma insanidade

Esse amor assim tão bandido
pleno de pétalas e espinhos
corroeu as estranhas benditas
sangrou a carne
sorveu o sangue
feriu a alma

Aqui falece um coração
arrastado para a morte em vida
resto de um sonho
e de uma grande paixão!

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