sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Sem limites

Não aprendi os limites do teu prazer,
não quando dentro do teu corpo,
passo horas caminhando sobre tua pele,
ouvindo teus gemidos mais gulosos,
falando das promessas, dizendo do amor.


Amo como se fosse teu último homem,
o último dia vivido na tua cama,
o último prazer sentido na madrugada,
as mãos tocando cada milímetro
como se só a mim sempre pertencestes.


Teu corpo jamais esconde o prazer,
abrigue-me mais dentro de ti,
no mais profundo da tua paixão,
como meu último refugio,
mil vezes amo agora e mil vezes depois.


Sou a definição mais louca do prazer,
trapaceio quase todos os teus desejos,
enquanto em um quase silêncio
faço amor sonhando um outro dia,
prometendo a cada gozo um novo eu.


Não aprendi os limites do teu amor,
sou o último amante aprendiz de ti,
sentir da boca teu gosto e teu sabor
faz-me saciar as vontades da paixão,
só muito depois morrerei do teu amor.

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