No embalo da "Valsa das Flores",
O salão todo iluminado,
De flores rubras, todo enfeitado.
Mas quem pudera!
Eu mantinha a rosa azul,
Apertada ao peito,
Junto ao meu coração...
E assim, como todos,
Deslizávamos pelo salão,
E, numa daquelas contradanças,
Ofertei-lhe a rosa azul
Do meu coração...
Foi um instante deslumbrante!
Ela saía, afinal, do meu pensamento
Para, ao encontro com a realidade,
Aportar no meu coração...
Espero que essa seja para sempre
A sua e a minha verdade....
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