Não vês o que me prende,o traçado?
Sufoco nessa solidão por todo lado.
Se recorro à tua leniência, bem sei,
temos os fortes laços, na mesma grei!
Irmãs somos nos nossos percalços;
juntas choramos, pulsos em falso!
As que te marcaram, tuas feridas,
eu as curei todas, em minhas lidas.
Cicatrizes, no abandono do amor,
as minhas, no ranço do meu rancor,
as trataste em benefício d´amizade
que sempre nos uniu... Irmandade!
Não me abandones na insólita prisão
que me rasga o peito, em comoção.
Impedem-me a saída grades lascadas
que, em minha cabeça, foram forjadas.
Dê-me tua mão!
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