Um sol ardente me envolve em réstia
Pela encosta do horror que escalei
E se dissolve ao redor da minha inércia
Para focar o ponto crítico em que parei.
Fico aturdida interpelando a vaidade
Nos alabastros dos anos que trilhei,
Sufoco em mim o alvor da claridade
Pra ressurgir como a Santa que adorei.
São tantos os pecados que carrego...
Vendo o astro no céu que me conduz
Me confundo e pelo súbito me entrego
Absolvendo em reverência a sua luz.
Se durmo em pastos por amores embalados
Acordo com matilhas a me agredir;
Preciso exportar risos molhados
E não tombar quando a fraqueza resistir.
Agora que pressinto a escuridão
Esmaecida pela força desse raio,
Sou mais anjo, sou poeta em mansidão
E me curvo ante o suplício onde me esvaio.
Pela encosta do horror que escalei
E se dissolve ao redor da minha inércia
Para focar o ponto crítico em que parei.
Fico aturdida interpelando a vaidade
Nos alabastros dos anos que trilhei,
Sufoco em mim o alvor da claridade
Pra ressurgir como a Santa que adorei.
São tantos os pecados que carrego...
Vendo o astro no céu que me conduz
Me confundo e pelo súbito me entrego
Absolvendo em reverência a sua luz.
Se durmo em pastos por amores embalados
Acordo com matilhas a me agredir;
Preciso exportar risos molhados
E não tombar quando a fraqueza resistir.
Agora que pressinto a escuridão
Esmaecida pela força desse raio,
Sou mais anjo, sou poeta em mansidão
E me curvo ante o suplício onde me esvaio.
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