Estes cabelos teus que tu me deste
E que eu guardo com máximo cuidado,
São lembranças do afeto que tiveste
Pelo meu pobre ser desventurado.
Inda hoje há neles o perfume agreste,
O aroma suave, o aroma delicado,
Que costumava por em tua veste
Nos tempos em que eu era o teu amado...
Às vezes, quando cheio de desgosto,
Repouso neles os meus olhos; sinto,
Sinto o pranto correr-me pelo rosto...
Pois que, chorando assim em teus desvelos,
Revejo todo o nosso amor extinto,
Neles negros anéis dos teus cabelos.
E que eu guardo com máximo cuidado,
São lembranças do afeto que tiveste
Pelo meu pobre ser desventurado.
Inda hoje há neles o perfume agreste,
O aroma suave, o aroma delicado,
Que costumava por em tua veste
Nos tempos em que eu era o teu amado...
Às vezes, quando cheio de desgosto,
Repouso neles os meus olhos; sinto,
Sinto o pranto correr-me pelo rosto...
Pois que, chorando assim em teus desvelos,
Revejo todo o nosso amor extinto,
Neles negros anéis dos teus cabelos.
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